Vereadora faz reflexão sobre o Dia Internacional da Mulher e a violência contra as mulheres

por vca — publicado 06/03/2013 12h26, última modificação 11/03/2016 09h09
06/03/2013

A vice-presidente da Casa, Marilange Pinto Coelho (PV) apresentou na reunião ordinária desta terça-feira (05) uma reflexão sobre o Dia Internacional da Mulher e a violência contra as mulheres.

A vereadora explicou o porquê da comemoração no dia 08 de março. “Neste dia, no ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de trabalho de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Elas foram fechadas na fábrica onde, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido em sua homenagem comemorar o 8 de Março como “Dia Internacional da Mulher”.

“É um fato triste, relembrar esse dia trágico representa para as mulheres e para a humanidade em geral, uma maneira para que algo tão hediondo assim jamais volte a acontecer novamente. Este dia, deveria ser usado para informar, conscientizar e combater esse tipo de preconceito e descriminação que perduram até os dias de hoje”, salientou a vice-presidente.

Ela mostrou fotos de mulheres que sofreram violência e destacou que medidas precisam ser tomadas para que esses tipos de atos não aconteçam.

Marilange ainda apresentou dados da violência contra a mulher no município. “Nos dois  últimos anos a Casa das Mulheres já atendeu  em torno de 1500 pessoas, sendo a média de 40 atendimentos por mês. A Casa é presidida pela professora do Departamento de Educação da UFV, Mariza Barcellos e conta com estagiários do Curso de Direito e Psicologia, os quais fazem trabalhos de orientação e encaminhamento”.

E completou: “é um órgão que realiza um trabalho importante e as mulheres não devem se calar diante da violência sofrida”.

O vereador Paulo Cabral (PPS) parabenizou a apresentação e iniciativa da vereadora em divulgar o trabalho da Casa das Mulheres e reforçou a importância da instalação de uma Delegacia de Mulheres na cidade. “Peço aos colegas que assinem um documento que eu irei entregá-lo ao Secretário de Governo do Estado de Minas Gerais solicitando a instalação da Delegacia de Mulheres no nosso município, pois não podemos nos calar e nem admitir esse tipo de violência contra as mulheres”.