Vereador pede apuração do Ministério Público sobre filas de exames

por Assessoria de Comunicação publicado 15/06/2022 18h20, última modificação 15/06/2022 18h34

O Vereador Daniel Cabral (PCdoB), no uso da Palavra Livre na reunião Ordinária da terça-feira (14), começou sua fala retomando a questão da saúde em Viçosa, tendo como foco principal as filas de exames da cidade. O parlamentar relembrou a quanto tempo vem reivindicando melhorias para a saúde do Município, e afirmou ter recebido uma denúncia absurda em relação ao assunto, “estão dizendo por aí que as filas de exames estão zeradas, ou seja, que haviam diminuído os pacientes”, afirmou.

No início do ano, o Vereador Daniel pediu para que contabilizassem o número de pedidos e foi constatado mais de 3 mil pedidos de exames, e segundo ele "esperávamos mais agilidade do secretário, uma vez que com saúde não se brinca, mas a orientação da Secretaria de Saúde é para arquivar os 3 mil pedidos de exames e começar novamente. De modo que as pessoas passassem por uma nova avaliação”. 

Ainda de acordo com o parlamentar, tal ação configura como crime de improbidade, e por isso, tornou pública a Representação nº 005/2022 junto ao Ministério Público que será enviada contra o Executivo e a Secretaria Municipal de Saúde, que investiga as filas de exames e exige a transparência da Prefeitura com relação a essa situação, de modo que o dinheiro investido tenha sua finalidade alcançada. “A representação está sendo enviada para que eles provem onde estão esses pedidos de exames, nós precisamos colocar um ponto final no caos que está a saúde do Município. ”, afirmou Daniel. 

Outra reivindicação do vereador foi acerca do modo como os pedidos são marcados e alegou ocorrer de maneira arcaica, enquanto outras cidades similares a Viçosa já adotam modelos informatizados. 

Por fim, o Vereador Daniel encerrou “desde o ano passado mandei uma representação ao Ministério Público cobrando mais transparência em relação as filas de exames e eu já tive até uma discussão com o Prefeito Raimundo, é o direito do cidadão e nós temos que ofertar para Cidade como um todo. Nós precisamos de mais transparência nesse sistema, nós precisamos de mais agilidade e Viçosa tá parada no tempo”.

*texto da estagiária Thais Cal sob a supervisão de Mônica Bernardi